quinta-feira, 1 de novembro de 2012

...

Eu odiei aquele dia que você me levou ao cinema para ver aquele filme de ação 
e depois ficou olhando para minha cara como se você fosse o rei do universo.
Eu amei quando começou a chover, e,ao invés de você correr, 

me puxou para o meio da rua e demos aquele beijo de novela.
Hoje ando pelas ruas e, no meio de 
milhões  de rostos,
procuro encontrar o seu, mas é em vão.
Você se lembra quando foi conhecer os meus pais, e seu rosto ficou mais vermelho que de um morango? 

Eu queria tanto rir por dentro.
E daquela vez que deitamos sobre a grama fria e 

ficamos ouvindo Cold Play vendo o entardecer...
Ou quando, em meio a multidão, todos te olhavam, 

e você veio ao meu encontro e me fez sentir a pessoa mais especial naquele lugar.
 “Sim, eu sou a namorada dele”, eu afirmava em pensamento.
Às vezes relembro os momentos que chamamos de mais especiais.
Eu cantando para você e você se emocionando. 

Que coisa tola, mas era coisa de primeiro amor, eu sei.
Fico pensando se às vezes pensa em mim, assim, casualmente, 

como estou pensando em você agora.
Tanto tempo se foi, será que reconhecerá o meu rosto?

 Pois não esquecerei seus traços.
O jeito como sua testa enruga quando está em dúvida, 

sua cara de bobo depois que terminamos um beijo, ou seu sorriso em 
Êxtase depois da transa.
Por favor, não se esqueça de quando nos conhecemos.
E como você me disse que entraria no meu mundo de um jeito ou de outro.
E entrou.
E infelizmente não encontro a saída para você.

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